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publicado em 7 de outubro de 2022

SETEMBRO VERDE ESCURO: HPV é alto fator de risco do câncer ginecológico

Oncologista alerta: vacinação e Papanicolau são principais aliados da prevenção

Mais de 30 mil mulheres são diagnosticadas anualmente com câncer ginecológico no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além do tumor de colo de útero, o de maior incidência, há outros quatro tipos de câncer ginecológico: o de endométrio, ovário, vagina e vulva. Com o objetivo de alertar a população feminina para a importância do diagnóstico precoce, fatores de risco e sintomas da doença, o mês de setembro recebe o laço de cor verde escuro. Incentivo aos cuidados constantes com a saúde do sistema reprodutor feminino.

“Alguns casos, como o de câncer de colo de útero e o de vagina, têm o Papilomavírus Humano (HPV) como o principal fator de risco. Esse tipo de tumor pode ser prevenido com a vacinação e o uso de preservativos nas relações sexuais”, explica a cirurgiã oncológica Mara Cristina de Oliveira, da Oncomed.

A médica observa que a maioria dos tumores ginecológicos não apresenta sintomas em seu estágio inicial, o que pode resultar em um diagnóstico tardio. “As mulheres precisam ter em sua rotina visitas anuais ao ginecologista e a realização de exames preventivos como o Papanicolau. Quanto mais cedo identificar, maior a chance do sucesso do tratamento”.

Tipos – O câncer ginecológico pode se manifestar em cinco áreas do corpo feminino: colo do útero, endométrio, ovário, vulva e vagina. Terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, de acordo com o INCA, a maioria dos casos do câncer de colo de útero está relacionado a infecção pelo HPV.

Com menor frequência e mais difícil de ser diagnosticado, o câncer de ovário só se manifesta em estágio avançado. Já o câncer de endométrio é mais comum em mulheres na menopausa e tem entre seus principais sintomas o sangramento uterino anormal. Raro e de menor incidência, o câncer de vulva e o de vagina são responsáveis por 7% dos tumores ginecológicos. Também tendo o HPV como fator de risco, normalmente, se manifestam no desenvolvimento de uma mancha ou ferida que não cicatriza.

Outros sintomas e sinais que podem ser indicativos do câncer ginecológico são sangramento vaginal que não para em mulheres que ainda menstruam ou que voltaram a sangrar após a menopausa, dor ou sangramento na relação sexual, dor pélvica ou lombar constante, perda de apetite ou rápida sensação de saciedade, inchaço da barriga, perda de peso e corrimento com cheiro desagradável, podem ser indicativos da doença.

Tratamento – A modalidade de tratamento vai depender do chamado estadiamento da doença – localização e a extensão do câncer presente no corpo do paciente. “A maioria dos casos dos cinco tipos de câncer ginecológico pode ser tratado com a cirurgia. A escolha da modalidade vai depender de cada caso. Outras opções de tratamento estão na radioterapia, quimioterapia e braquiterapia. É possível também realizar a combinação de duas ou mais modalidades, visando sempre a efetividade do tratamento”, esclarece a especialista.

Sobre a Oncomed-MT – Situada em Cuiabá (MT), a clínica especializada no tratamento multidisciplinar do câncer iniciou suas atividades em 1996. Hoje conta com sede ampla, de fácil acesso e fortemente estruturada, dispondo de consultórios, ala de quimioterapia com farmácia unidade de radioterapia. O corpo clínico é formado por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radio-oncologistas, hematologistas, mastologistas, urologistas e profissionais especializados em cuidados paliativos.  Saiba mais em www.oncomedmt.com.br.