Áster Máquinas, Conteúdos

publicado em 9 de agosto de 2024

Projeto social transforma uniformes em roupinhas infantis 

Parceria entre empresas e instituição social promove capacitação profissional para mulheres e solidariedade em Nova Olímpia-MT

Em uma iniciativa que une sustentabilidade ambiental e impacto social, a Áster Máquinas, concessionária John Deere, uniu forças com a instituição social Florescer para transformar uniformes antigos em novas esperanças. A parceria, batizada de “Linhas de Inspiração”, promove a produção de roupas infantis a partir de uniformes doados pela empresa, ao mesmo tempo em que capacita mulheres para o mercado de trabalho, gerando novas oportunidades de renda.

Com 18 anos de atuação, a Florescer é conhecida por seu compromisso com a assistência social e educação não formal, e agora se dedica a um novo eixo de qualificação profissional e geração de renda. “Nosso foco é a geração de emprego e renda. A sustentabilidade é um bônus nesse projeto, que busca transformar vidas”, afirma Claudinéia Pinheiro Voltolini, diretora-presidente da instituição.

A Áster Máquinas investiu no projeto e ajudou a atrair outros parceiros da iniciativa privada. “A ideia surgiu quando visitamos a Florescer em Nova Olímpia e vimos a oportunidade de profissionalizar a produção”, explica Marcelo Vaccari, gerente geral administrativo e financeiro da Áster, ponto de contato do projeto. “O resultado foi além das expectativas, tanto em número de pessoas atendidas quanto em qualidade de produção”.

Marcelo Vaccari foi o responsável pelo projeto na Áster

Atualmente, 15 mulheres participam da oficina, que ocorre duas vezes por semana, sempre às terças e quintas-feiras, em Nova Olímpia. Sob a orientação de instrutoras capacitadas, as alunas aprendem técnicas de costura e produção, enquanto desenvolvem habilidades para gerar renda num futuro próximo. “A oficina não é apenas um espaço de aprendizado, mas de transformação pessoal e social”, afirma Ivanete Ines Parzianello Carvalho, coordenadora pedagógica da Florescer.

Teresinha Soares Candido, de 63 anos, é uma das alunas que está vivendo essa transformação. Para ela, o projeto representa mais do que uma oportunidade de capacitação profissional. “Para mim está sendo maravilhoso ajudar as crianças também. E ajuda a mim e a vida das crianças.”

Outra aluna, Rita Lopes de Araújo, de 61 anos, compartilha o mesmo entusiasmo. “Eu tô gostando demais! É a primeira vez que estou participando e estou adorando”. Rita destaca a importância de contribuir de coração, tanto para as crianças quanto para as pessoas que estão precisando.

Rita Lopes de Araujo (de azul), Terezinha Soares Cândido (de laranja) e Deuzimara Ferreira da Silva (de verde)

A instrutora do curso, Deuzimara Ferreira da Silva, vê sua participação como a realização de um sonho. “Mexer com essas aulas de corte e costura, também ter o contato com as meninas, é um sonho que agora estou realizando”, afirma.

Além de confeccionar roupas para crianças e adolescentes, as mulheres participantes têm a chance de levar uma parte da produção para casa. Das peças produzidas, 20% retornam para a Áster para distribuição em ações sociais próprias e o restante é dividido entre alunas participantes e o bazar social da Florescer. “Esse modelo promove a sustentabilidade e ajuda ampliar o impacto positivo na comunidade”, destaca a diretora Claudinéia Voltolini.

Empoderamento – A parceria entre a Áster Máquinas e Florescer não apenas incentiva a sustentabilidade e a economia circular, mas também empodera mulheres por meio da capacitação profissional. “É uma satisfação enorme contribuir para essa engrenagem que transforma vidas”, afirma Marcelo Vaccari.

Peças produzidas pelas alunas serão doadas ou vendidas no bazar da Florescer por um preço social

A visão é ampliar o projeto, tanto em número de participantes quanto na diversidade de produtos. Um desfile para apresentar as peças produzidas pelas participantes está nos planos futuros, visando dar visibilidade ao trabalho e estimular ainda mais a autoestima das mulheres envolvidas. “Este projeto só é possível graças ao apoio de empresas e pessoas que acreditam na nossa missão”, conclui Claudinéia. “Juntos, estamos transformando vidas e construindo um futuro melhor para a nossa comunidade”.