Nascidos a partir dos anos 90, a chamada Geração Z tem se destacado no setor imobiliário. O principal motivo está entre os hábitos cultivados online. Acostumados a registrar a vida em tempo real, usam tecnologia como ferramenta de venda. O estereótipo do profissional mais maduro e experiente está dividindo espaço com essa juventude descolada, que acompanha as tendências digitais e as incorpora em conteúdos produzidos para as redes sociais.
Elas são as grandes aliadas de Victor Modenez, corretor autônomo de 28 anos, que durante a pandemia impulsionou suas vendas pelas plataformas do Instagram e Facebook e em menos de 6 meses conquistou seu primeiro carro à vista. Caminho também seguido por Rafael Silva, 26, que em 2 meses já vendeu 4 apartamentos e vê na internet um solo fértil para seu sucesso.
A possibilidade de altos rendimentos em períodos curtos estão entre os fatores que tornam a profissão de corretor de imóveis tão popular. A flexibilidade para organizar a rotina diária é outro grande atrativo. Por ser um trabalho dinâmico, a atividade ultrapassa as limitações físicas do escritório tradicional, e o trabalho pode ser desempenhado em qualquer lugar, no alcance do celular.
“A adesão dos mais jovens ao mercado imobiliário reflete uma mudança interessante no setor. É possível observar entre as equipes o protagonismo dessa geração conectada. Com o mercado aquecido, formação acessível e retorno financeiro promissor, a profissão se torna uma escolha atraente”, observa Cesar Santos, gestor comercial da MRV.
|
|
|
Jovens visionários, Rafael Souto e Victor Modenez, corretores de sucesso na era digital
|
Além de criarem uma conexão com futuros clientes, as redes sociais também servem como vitrine. Para Victor, esse foi o diferencial para seu crescimento profissional. Nascido em Mirassol do Oeste, com a morte do pai aos 48 anos, decidiu mudar de vida e aos 19 anos iniciou o curso de Arquitetura na Universidade de Cuiabá (Unic). Para conseguir pagar os estudos, trabalhava de 8 a 10 horas por dia como consultor de vendas em uma empresa de telefonia.
Os sonhos eram muitos, mas a renda incompatível com o maior deles: comprar o próprio apartamento. “Enquanto fazia pesquisa de preço, tive contato com vários corretores, e a ideia de entrar na profissão veio à tona. Precisei largar a faculdade para conseguir pagar o curso de Técnico em Transações Imobiliárias (TTI). Tive minha primeira oportunidade em outubro de 2018 na MRV como corretor autônomo credenciado, e desde então não parei mais”.
Foi durante a pandemia que alcançou o patamar de 5 vendas ao mês. A ideia que garantiu o sucesso foi a de produzir vídeos mais intimistas nos apartamentos, para que os clientes pudessem conhecer os empreendimentos enquanto as visitas tradicionais não eram possíveis.
|
|
|
Perspectiva de carreira atrai talentos
Estigmas do passado que associavam a corretagem de imóveis a uma alternativa para quem não teve êxito em outras atribuições também têm desaparecido. Atualmente, os profissionais reconhecem a possibilidade de alcançar sucesso financeiro, especialização e carreiras sólidas. A pandemia também parece ter impulsionado a adesão de novos talentos. Em 2020 e 2021, o segmento atraiu 40 mil novos corretores, um aumento expressivo de 10,5%, de acordo com o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).
Cenário em que Rafael Souto, 26, encontrou a profissão. Formado em Direito, em 2020, atuou na área e não se identificou com a prática jurídica. Filho de comerciante, participava ativamente dos negócios do pai, José Souto, 65, dono de uma padaria tradicional no Jardim Alvorada. Acostumado com atendimento ao público e com a rotina flexível do comércio, sentiu falta do ritmo que acompanhava junto ao negócio da família.
Em busca de mais qualidade de vida, quem deu o primeiro passo foi o irmão mais velho, Rodrigo Souto, 32, que, animado com a corretagem, levou o sonho para casa e despertou o interesse no caçula. “Eu me identifiquei muito com o curso de Direito, mas a rotina do escritório não correspondeu com as minhas expectativas. A perspectiva de ganhos também foi um divisor de águas, percebi que demoraria muito para atingir minhas metas”, conta Rafael.
Unindo os conhecimentos do comércio com a bagagem do Direito, em menos de 2 meses, vendeu 4 apartamentos. “Apesar da pouca idade, quando falo a minha formação, consigo transmitir credibilidade. Sinto que as duas áreas são complementares e úteis no meu processo de venda”. Com apenas 6 meses de MRV, conta que os objetivos são muitos, e o primeiro deles é conquistar o próprio apartamento, que já tem nome – Chapada dos Bem Te Vis, na região do Jardim Imperial, nos arredores do Belvedere.
Para Victor, está na hora de traçar novos planos, já que recentemente conquistou alguns deles, incluindo ajudar a irmã a se formar em Fisioterapia e conhecer a neve em uma viagem ao Chile. Jovens e promissores, quando questionados sobre as características de um corretor de sucesso, a palavra de Victor e Rafael é uma só: determinação!
|
|
|
Sobre MRV
Com mais de quatro décadas de mercado e o propósito de construir sonhos que transformam o mundo, a MRV é uma das cinco empresas que compõem a plataforma de soluções habitacionais MRV&CO. É considerada a maior construtora e incorporadora da América Latina, tendo como foco empreendimentos residenciais econômicos, com preços acessíveis para um público que busca o sonho da casa própria. Acesse e conheça mais sobre a MRV: www.mrv.com.br.
|
|
|
