A participação feminina no mercado de trabalho tem crescido significativamente nos últimos anos. Dentre os vários setores onde mais representatividade é conquistada, o ramo imobiliário se destaca. Segundo dados do Cofeci, Conselho Federal de Corretores de Imóveis, o número de mulheres corretoras mais que dobrou em relação à década anterior (144%). Hoje, elas já representam um terço (32%) dos profissionais atuantes no segmento, espaço ainda mais relevante se considerado que até o final da década de 50, a profissão era exclusivamente masculina, por força de uma lei ainda do tempo do império.
A popularização da corretagem de imóveis entre as mulheres vem acompanhada de três fatores: autonomia, sucesso, além de flexibilidade. Para Rebecca Forte, 32 anos, corretora há sete anos na MRV, a profissão significa conquista. Antes de atuar na área, era colaboradora de telemarketing. Cansada da longa jornada de trabalho e remuneração baixa, não pensou duas vezes quando recebeu o convite para ser corretora.
Guiada pelo desejo em ser bem-sucedida, encarou o desafio como uma oportunidade de crescimento. Vinda de família humilde, relata que escutou diversas vezes que o sucesso estava distante, e que, como mulher, sonhava alto demais. “Eu só pensava que se eu vendia internet muito bem, por que não poderia vender um apartamento? Fiz questão de provar que o mundo que me cercava estava errado. Entrei na MRV, batalhei e obtive grandes conquistas”
Para muitas mulheres, tornar-se corretora de imóveis aparece como uma alternativa em um momento de necessidade. Formada em Direito, Mayara Campos Sales, 34, estava se preparando para um concurso público, sonho que cultivava desde a adolescência, quando engravidou. Sentindo a necessidade de ajudar o marido com as contas da casa, encontrou em um plantão de vendas de apartamentos da MRV uma solução. O que poderia ser um sonho interrompido, ou um desvio de rota, se tornou uma grande oportunidade de carreira.
“Logo de cara eu me apaixonei pelo ramo. A ideia, no começo, era só ajudar em casa. Mas deu muito certo! No meu primeiro mês, em dezembro de 2015, fiz minha primeira venda e nunca mais saí da profissão. Hoje me sinto realizada”. ressaltou
Liderança – A ascensão de lideranças femininas na MRV é significativa nos últimos anos, exemplo ao engajamento de mais mulheres na construção civil e no mercado de vendas de imóveis, assim como em altos postos no mundo corporativo. Atualmente, 70% das equipes de vendas, de Mato Grosso, são lideradas por mulheres. Entre as líderes de destaque, está Cléia Oliveira, que em 2018 decidiu mudar de profissão, encerrando suas atividades como gerente de banco. Após pesquisar várias marcas e negócios, decidiu que a MRV seria o lugar ideal para começar uma nova carreira, agora no mercado imobiliário.
“Como uma “boa escorpiana”, exigente e autoconfiante, estabeleci uma meta pessoal com objetivo de alcançar resultados em pouco tempo. O negócio deu tão certo que em apenas oito meses, fui convidada para ser coach na primeira Academia de Vendas da MRV na regional de Mato Grosso. Logo em seguida, fui novamente surpreendida com o convite para ser gerente de vendas da MRV”.
Como corretoras, profissionais como Cleia, Mayara e Rebecca inspiram outras (e por que não, outros?) e enxergam que cumprem um papel essencial para a superação de barreiras. A cada apartamento vendido para uma mulher, se sentem representadas e ainda mais motivadas pelo estímulo à independência feminina.